2008, 2 hs da madrugada...
Plantaram uma semente em minha mente. Uma semente de uma sementeira doentia.
As idéias mais sensacionalistas surgem designando-me em surtos psicóticos. Tenho medo. Muito medo. O alheio me traz muita insegurança. Preciso ficar em casa.
Apresento sintomas que não aparecem nos laudos médicos e ninguém consegue ver. Meu coração bate freneticamente, minhas veias saltam, meu corpo fica trêmulo, minha cabeça oscila em direção ao chão... Meus sentimentos estão instáveis e não consigo ouvir nada além dos meus pensamentos, infectados pelo vegetal do mal, agora florido.
Palavras afetuosas tentam me acalmar e por alguns instantes sinto-me fortalecida e ensaio mais uma vez expelir o mal que me atormenta, mas toda tentativa é em vão. Não consigo me livrar.
Plantaram uma semente em minha mente. Uma semente de uma sementeira doentia.
As idéias mais sensacionalistas surgem designando-me em surtos psicóticos. Tenho medo. Muito medo. O alheio me traz muita insegurança. Preciso ficar em casa.
Apresento sintomas que não aparecem nos laudos médicos e ninguém consegue ver. Meu coração bate freneticamente, minhas veias saltam, meu corpo fica trêmulo, minha cabeça oscila em direção ao chão... Meus sentimentos estão instáveis e não consigo ouvir nada além dos meus pensamentos, infectados pelo vegetal do mal, agora florido.
Palavras afetuosas tentam me acalmar e por alguns instantes sinto-me fortalecida e ensaio mais uma vez expelir o mal que me atormenta, mas toda tentativa é em vão. Não consigo me livrar.
Os sedativos não são intensos o suficiente para apaziguar a tormenta em minha mente e me desespero a correr em qualquer direção. Sinto faltar o ar. Preciso subir em algo para ver se consigo alcançar alguma corrente de vento, e quanto mais subo, mais ar me falta.
Agora meus pulmões doem, meu aparelho digestivo calha em soltura crônica, meu estômago produz exacerbadamente os sucos que corroem as muretas estomacais. Entro em declínio mental.
Observo minha pele e reparo manchas roxas em minha fronte que soa além do habitual.
Meu sono é constantemente interrompido pela insônia. Acordo com tamanhas olheiras.
Meus olhos não produzem lágrimas, minha boca perde saliva, minhas vias respiratórias secam. Desidrato-me.
Torno-me vulnerável a qualquer ataque contra minha sanidade.
Preciso de mais sedativos. Sinto muito sono, mas não consigo dormir. Minha cabeça arde feito malagueta crua.
Mas não existe doença nos sintomas, todos os exames acusam uma saúde intacta. Será loucura?
Deus, dá-me força!
Agora meus pulmões doem, meu aparelho digestivo calha em soltura crônica, meu estômago produz exacerbadamente os sucos que corroem as muretas estomacais. Entro em declínio mental.
Observo minha pele e reparo manchas roxas em minha fronte que soa além do habitual.
Meu sono é constantemente interrompido pela insônia. Acordo com tamanhas olheiras.
Meus olhos não produzem lágrimas, minha boca perde saliva, minhas vias respiratórias secam. Desidrato-me.
Torno-me vulnerável a qualquer ataque contra minha sanidade.
Preciso de mais sedativos. Sinto muito sono, mas não consigo dormir. Minha cabeça arde feito malagueta crua.
Mas não existe doença nos sintomas, todos os exames acusam uma saúde intacta. Será loucura?
Deus, dá-me força!
“O texto acima se refere a uma pessoa com problemas psicológicos que desenvolveu a Síndrome do Pânico. Traumas na vida são recorrentes e podem gerar síndromes indetectáveis pelos laudos médicos. Portanto se você tem esses sintomas ou convive com alguém que os tenha, provavelmente trata-se da Síndrome do Pânico, é preciso paciência, cuidados médicos e principalmente muito apoio para conseguir vencer a doença”
T.C.M.G

oi veja o meu blog de síndrome do pânico. obrigado.
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